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Cinthia é uma mulher bem legal.
Cinthia é, em primeiro momento, bela. Mas isso é totalmente óbvio.
Pudera ser óbvio também esperar que Cinthia fosse alguém interessante. Pouco fosse somente isso. Cinthia é muito mais.
Cinthia conseguiu ser, embora em pouco tempo de convívio, alguém que pudesse transmitir paz e amor sob seu olhar.
Cinthia é sorriso doce. Olhar doce. Semblante doce.
Cinthia parece ser tão inofensiva que, em momentos, dá medo. Cinthia tem seus medos. Mas parece encarcerá-los. Embalsamá-los.
Cinthia tem voz frágil, convidativa, televisiva. Cinthia tem unhas grandes, perigosas. Cinthia gosta de maquiagem escuras.
Cinthia parece personagem de filme. Cinthia me lembra Amelie Poulain. Cinthia não parece, mas lembra.
Cinthia instiga logo de primeiro momento. E se eu fosse você, conheceria Cinthia. Cinthia vale a pena. A você que não conhece Cinthia: eu tenho pena.
Cinthia, eu sou cara errado e errante. Cinthia, é assim que eu te vejo.
Cinthia, obrigado por ter te conhecido este ano.
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Patrícia é uma mulher bem legal.
Patrícia é uma conhecida de skoob. Conhecida antiga. Conhecida engraçada. Conhecida que, por um tempo, ficou perdida entre minhas horas vividas.
Patrícia agora voltou. Patrícia, aqui, não poderá ser Dida. Embora sempre fosse, e sempre quisesse ser, aqui não terá essa autorização.
Desculpa Dida, mas hoje quem está no comando é a Patrícia.
Patrícia é a beleza em forma de miniatura. Patrícia é bela. Patrícia é sorridente. Patrícia é, mais do que isso, um belo presente.
Patrícia carrega em seu ser, mais do que meras palavras ditas, a essência aventureira e que me instiga a conhecê-la.
Patrícia é árvore, é galho, é tronco, é sustento para si própria. Patrícia é jovem, mas almeja muito como ninguém.
É alguém decidida, disposta, radical. Nada mal, pois Patrícia pode nos enganar perante seu tamanho real.
Patrícia, as vezes, me parece ser tão frágil. Mas nessas vezes, eu lembro que Patrícia transmite garra, força, disciplina, foco.
É sangue latino-brasileiro buscando DNA de qualquer canteiro do mundo.
Patrícia me leve pra sua viagem. Pra sua malandragem. Pro seu espaço sideral. Espaço considerável. Considera a minha presença, sem desavença, em todas as suas aventuranças.
Patrícia, eu sou cara errado e errante. Patrícia, é assim que eu te vejo.
Patrícia, obrigado por ter te (re)encontrado este ano.
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Gabriela é uma mulher bem legal.
Gabriela é leve, é mar, é céu escuro a tentar brilhar.
É brisa leve a bailar sobre o mar.
É cristal finíssimo: bela e fragíl na mesma proporção. Ora mais frágil. Ora mais bela. A mais bela fragilidade.
Gabriela é contorno, é rascunho, é lápis, papel, caneta. Não é borracha.
Gabriela se desdobra de dor, de horror, de medo, de tristeza. Gabriela sofre, mas Gabriela tem um coração enorme.
Gabriela pode até saber o que é rancor e ódio, mas isso nunca combinou com ela.
Gabriela não sabe o poder e doçura que tem. É menina louca, é menina doida, é menina esperta, é menina peralta!
Gabriela cresce, Gabriela transparece, Gabriela não deixa de ser quem é.
Gabriela se envolve, se enrola, se constrói. Mas há momentos que Gabriela se desmorona.
Gabriela parece se sentir só, se sentir vazia, se sentir sem refúgio, sem âncora, sem alguém...
Mal sabe Gabriela do poder e ternura que tem. Gabriela é muito! Não precisa de ninguém. Gabriela só precisa se descobrir.
Gabriela, você tem luz própria. Você pode se iluminar. Você pode ser, crescer e descer sem precisar cair. E cair sem precisar levantar, apenas querer voar.
Gabriela pode ser Gabi, Gaaybe, Gabizord, ou o qualquer que seja. Mas Gabriela sempre terá sua complenitude. Sim. Complenitude. Completa em sua própria plenitude.
Gabriela, por favor, viva. Sorria. Sempre. Quando eu não estiver mais por aqui, ainda quero poder contemplar o seu sorrisinho e seu olharzinho lá do alto do céu.
Gabi, neste exato momento é hora de sorrir.
Gabriela, eu sou cara errado e errante. Gabriela, é assim que eu te vejo.
Gabriela, obrigado por ter te (re)conhecido este ano.
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Kauê é um cara bem legal.
Kauê é simplicidade pura. É plenitude viva. É sutileza agregadora.
É sorrisão. É coração. É alma e pulsação o tempo todo.
Kauê é terno, é belo. É pássaro a voar sobre cada galho de lápis a contornar seus desenhos.
Ou seus textos. Sua poesia.
Kauê não consegue não ser. Mesmo tentando, é presente. É consistente. É brilho eterno.
Kauê se retrai diante de um coração acelerado. Sofre calado. Cala quando sofre. Sente que o sofrimento pode ser tudo aquilo que ele precisa de vez em quando. Mas só de vez em quando. Ou de vez em sempre. Mas sempre em frente.
Kauê quer ter a sua vez. Seu mês. Sua nudez. Sua nuance.
Kauê foi pra longe sem sair do lugar. Alugou um sonho e dele, faz a sua realidade. Kauê é verdade!
Kauê, eu sou cara errado e errante. Kauê, é assim que eu te vejo.
Kauê, obrigado por ter te conhecido este ano.
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Lucas é um cara bem legal.
Pode ser tudo. Vive sendo o que quiser, quando ele quiser ser. Lucas é. Sempre é. Sempre será.
Lucas vê na lua as estrelas mais lindas. Lucas vê, não só o brilho delas, como também o da escuridão. Lucas sorri.
Lucas ri e, se eu pudesse, riria somente por isso.
Lucas sonha alto, sonha tão grande que em certos momentos, é arruinado por pesadelos.
Ele não se preocupa no que poderá ser, no que poderá vir amanhã.
Ele quer o agora. O ontem e o amanhã, pra ele, são simples suposições e rascunhos do que a vida proporciona(ria).
Lucas é na medida certa do seu controle a arma para seu próprio desmoronamento.
Lucas faz amizade com sua melancolia e, enquanto está contente com isso, despreza a felicidade. Lucas não quer propriamente ser feliz. Ele quer se sentir bem.
Lucas é amor, é caô, é galanteador. É brisa profunda em meu aconchego mental.
Lucas, eu sou cara errado e errante. Lucas, é assim que eu te vejo.
Lucas, obrigado por ter te conhecido este ano.
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Rafaela é uma mulher bem legal.
Rafaela parece uma estrela que caiu do céu. Tão brilhante, porém sem ofuscar as demais.
Estrelas sabem voar? Pois Rafaela me transpira tanta liberdade, a ponto de puder voar para qualquer lugar.
Rafaela gosta de estar onde quiser. Seja vivendo, transcendendo ou sonhando.
Rafaela é muito inquieta para estar somente aqui. Ela quer ali e acolá também.
Rafaela vive a vida como uma dança eterna. Cada passo parece um teatro, um espetáculo.
Rafaela não se intimida em plantar bananeira, virar cambalhota, onde bem se sentir na vontade.
Os olhos alheios, caso não sejam para apreciar, de nada lhe ataca ou intimida.
Rafaela gosta de expor sua opinião, não importando o que.A dor e o temor do desconhecido assunto nunca será fatal.
Rafa gosta de carinho, de sorriso, de simplicitude. Sim. Simplicitude. Busca simplicidade e plenitude.
É moldura, é rumo incerto e deserto. Procura lugar ao sol. Ao céu. Ou não? Depende do minuto. Ou daquele segundo.
Rafaela é instigante, é permanente. Ritmo alarmante.
Rafaela é a-pai-xo-nan-te.
Rafaela, eu sou cara errado e errante. Rafaela, é assim que eu te vejo.
Rafaela, obrigado por ter te conhecido este ano.
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Lenize é uma mulher bem legal.
Lenize mora longe, mas sempre perto de mim: no coração.
Há um tempo conheço Lenize. Se Lenize for gentil comigo, me desculpará por não saber datar este fato.
Lenize nunca me negou um sorriso, uma gargalhada gostosa, um abraço forte e sincero.
Lenize sempre teve serenidade e sinceridade a mim, e por mim, confirmo que Lenize não é assim só comigo. Lenize é isso mesmo. É isso tudo e mais um pouco de tudo.
Tudo parece tão claro e azul quando Lenize está por perto.
Lenize foi embora de minha vida por um tempo, porém tanto ela quanto eu não sabemos responder o porquê: não houve briga (como brigar com Lenize?), não houve traição (pra que trair Lenize?),
não houve fofoca (o que quero ouvir sobre a Lenize é o que Lenize tem a dizer).
Lenize é fofura, é doçura, é viajante do tempo e da brandura.
Lenize é companheira, é baladeira, é sertaneja. Lenize, você sertaneja meu coração.
Lenize abriu portas por onde passou: conheceu minha família, me conheceu junto a sua família. E reconheceu que, se depender de mim, pode depender sim.
Lenize explode seus segredos pra mim. Desde seus medos, seus erros, seus acertos, desapegos. Lenize fala, e sente vontade e segurança em falar, e só isso importa.
Lenize é amiga mas faz parte da família. Lenize é família. Lenize é minha amiga familiar.
Lenize, se te amar fosse um segredo, eu esconderia a sete chaves.
Lenize, eu sou cara errado e errante. Lenize, é assim que eu te vejo.
Lenize, obrigado por ter te reencontrado este ano.
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Geane...
Geane parece ser uma menina mulher, uma mulher menina, uma menina menina, uma mulher mulher.
Ela não quer ser G. Ela quer tudo do seu Gegeito. E de todos os seus trejeitos, me parece balançar com a leveza e pelo avesso.
Geane é observadora de ônibus. Mais precisamente das pessoas do ônibus. Geane acaba se tornando minha inimiga ao desvendar isto.
A partir de agora, me sinto ameaçado a partir do momento que Geane entrar no famigerado busão.
O mais notório disso, é notar que, em nota, Geane já me notou e, eu, sem dúvida, já havia notado ela.
E neste momento me confronto com a sensação de quem venceu esta batalha: Geane me analisou primeiro? Impossível. Eu quero ganhar essa briga!
Geane parece contradição. Sensação. Arruinação. Imensidão. Limbo? Percepção. Contentação. Constatação.
Parece leveza.
Sutileza.
Realeza.
Beleza.
Geane é multipluralidade. E de múltiplas partículas, o meu particular agradece
A cada cinza de cigarro que aquece
O fato de que, ao te ver e te conhecer,
Eu pude contemplar um pouquinho do seu olhar
E neste gesto pouco duradouro, em meio a fumaça e muito sono
Eu acabo me rendendo: Geane, desta vez você ganhou.
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