sábado, 2 de maio de 2015

O eco do medo, do povo, da mãe

O medo. O medo. O medo. O medo. O medo. Ecoa…

Também quero entrar na pista
Entre pedras na Augusta
E lâmpadas na Paulista
E o meu povo pessimista
O medo ecoa

O medo… o medo… o medo… o medo… Ecoa.

Quero ser feliz
Entre gritos de caciques
E chacinas veranis
Escrevo na rua com giz:
O povo clama

O medo! Ecoa! O medo! Ecoa! O medo! Ecoa!

Assalto a mão armada
De mãos atadas
De mães desoladas
Perdendo seus filhos pra Polícia
Perdendo esperança na política
A mãe chora

O medo… ecoa em mim, mas não me recua...

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