segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Espetáculo especulativo

         Me faço em prantos. Quando me entremeio em pontos, prontos a galgar risos e soluços, despeço e caminho com passos de ansiedade. Em mesmo tom. Em mesmo som. Ao mesmo tempo. Subversivo ao meu ego conhecido, entrelaçado ao descontentamento causado pelo mundo, - eis-me aqui, profana-me, aqueça-me Medíocre! - , discordando e distorcendo de todo pacto antropológico já existente de mim.
          A mim, moribundo que estou, sou apenas o descaso da minha mente inquieta. Nosso castelo de pautas marcadas por ódio e rancor escraviza minha fragilidade perambulando em meu olhar. A minha pele refletindo todo caos em cor escarlate. Ai de mim...
          Por mim, faria assim uma manifestação recheada por momentos lúdicos e profanos, sem apoio e preocupação ao contraditório, da oposição ou situação. Por mim, a julgar-me como um sito, descarto a ajuda de minha própria riqueza.
          Eis-me aqui, novamente, um pouco menos Medíocre do que linhas anteriores, pouco menos melódico do que falsos terrores. Totalmente insano. Sussurro… e me encontro por laços fadados a desordem.

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