segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Suspiro à queima-roupa

O tempo rasga
As horas correm
A ansiedade me grita à porta: Socorro!
E o tempo já não está ao meu favor

Me metaforizo em derrota
Calculo as perguntas a receber, as respostas a atirar
Preparo o enredo do meu discurso
O ensaio do meu espetáculo

Pergunto em voz aguda onde estão meus ancestrais
Pra onde vão meus medos senão ao cais?
E respondam em uníssono
Que sois culpado
Ora,
Que culpa tenho eu no subconsciente de minha própria morte?

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