Eu imagino, entre prosas e presas
Peças de roupa se despindo às pressas de seu corpo
Totalmente úmido pela ofegância e ansiedade
Contracenando entre sussurros entrecortados pelo cansaço
Presenteando-me com breves sorrisos e voz fadada ao alento
Beija o tempo em movimento, como se soubesse voar
Passeia entre meus dedos
Faz o desfecho se contorcendo suavemente e com ar de supremacia
Entrega repentinamente um toque sutil
E finaliza permeando um sorriso com ar de satisfação
Me pego pensando se esse teu balanço perene
Seja inerente a mim, pra mim, causado por mim
E ela segue
Premiando-me com acalento e leveza
Levando-me ao seu reino
Celeste
Me veste
Sem pressa
Suas vestes maiores
E me alegra
Por um dilúvio carnal
Atormentando
Atordoando
Apaziguando
Arrebatando
Toda e qualquer vontade
De que tudo isso não fosse
Somente
Eu
Te imaginando
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