[.]E só de voltar no tempo, sinto uma tristeza daquela alegria que eu tinha, de te ter. Eu nunca me senti só seu, mas em certos momentos era como você pertencesse a mim, somente a mim. Eu a tinha em minhas mãos, e fiz questão de, por escolha racional agindo em benefício de ti(será?), abrir mão de você, para que não nos igualássemos.
Digo no sentido de igualdade a questão de que, quando comecei a te querer só pra mim e não só por mais e mais tempo, senti que era hora de me inibir para te proteger, para que não chegasse ao estado em que cheguei.
Se eu agi certo? Não sei. Eu nunca sei. Eu sempre faço as coisas na intenção de benefício alheio. O estado que eu cheguei era início(ou estado concreto) de amor? Não sei. Eu nunca amei. Se eu agi tarde, se você foi, também, contaminada por esse estado, confesso que acabo de me sentir frustrado por ter te conquistado e não sentido você, nas minhas mãos. [.]
[.]E eu, antes de saber o que era a vida, ansiava tanto chegar essa hora. Me contorcia todo a cada minuto passado, pois ficava mais perto do dia em que testaria minha capacidade. Dia esse que não dependia de mim para que chegasse, e sim de outras junções, digamos, conjugais. E enquanto isso me restava apenas o treinamento árduo, não tanto assim; eu era um simples flagelo. Não tinha capacidade, tampouco estrutura. Era dependente apenas da correnteza, que me impulsionava ao destino certo e que, apenas um venceria, de lá saberia o que fazer, por instinto natural, sem nunca ter feito, participado, pois é dado apenas uma chance para cada dos milhões de mesmo lote.
Tirando o fato de eu ter conquistado, lembro claramente de todos os momentos, desde a largada. Nunca se viu tantos iguais, esperando o exato momento, ansiosos pela largada, a [...]
[vai saber o que iria sair se eu terminassem esses textos. Até poderia tentar continuar, mas a ideia já se foi. Poderia pegar a ideia dos dois e executar dois novos textos, mas não me interessa mais em nenhum aspecto, a não ser o fato de que, eu lembro claramente o que queria escrever, e pra quem eram os textos. Digo só o primeiro era destinado a certo alguém, que lembro com todos os detalhes, de seu encanto e que por fim do congresso do tempo, me fez só restar de lembranças, ou não.]
aaw que lindo, tá apaixonado ainda *.*
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